segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tristeza e felicidade: dois lados de uma mesma moeda.

Estive lendo nos últimos dias o livro do Pe. Fábio de Mello e Gabriel Chalita “Cartas entre amigos: Sobre medos contemporâneos”, em cima de palavras tão bem colocadas no papel pude transpôr várias facetas de minha vida para as linhas deste livro. Desta forma pude perceber como nossa vida é grandiosa e quão pequenos são nossos problemas.
Temos constantemente atitudes ‘miseráveis’ de colocar nossos (grandes) problemas à frente de tudo e de todos, e nem ao menos conseguimos ter a capacidade de se quer analisá-los friamente para então perceber que grandes mesmos não eram os problemas mas sim a maneira pela qual os víamos.
Nos colocamos a beira do caos por qualquer papel que não pareça mais estar em seu lugar...fazemos de uma gota um oceano, e tudo isso para quê? Não sei se queremos nos mostrar frágeis, submissos ou simplesmente sem capacidade para erguer a cabeça e tornar novamente tudo ao seu lugar.
Temos momentos na vida que nos fazem pensar, e porquê? Simples, somente porque temos sempre a oportunidade de escolher. É isso mesmo, temos duas opções....eis o grande problema! Se não fossem duas opções, não teríamos problemas. Seria extremamente fácil, saberíamos antes mesmo do problema começar qual caminho seguir.
Conseguimos colocar em nossa vida momentos que oscilam entre a felicidade e a tristeza. E mal sabemos que eles são tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais. Pe Fábio e Chalita colocam isto no papel de forma tão simples, que nos faz apenas concordar....não cabe argumentação, apenas meditação:
“não entendo a tristeza como ausência de felicidade. Acho que elas coexistem. Somos felizes e tristes. Felizes porque tentamos entender nossa missão. Tristes porque assim tem de ser. A tristeza nos empresta respeito ao outro e percepção mais aguçada da dor. Talvez tristeza seja ausência de alegria, de riso fácil, não de felicidade.”